Passam-se as horas, ou não?
Ou as pessoas passam, levando do relógio os instantes?
Poesia? Antes tivesse medida
De verso.
Seria maior que Deus, ou o universo
Talvez a menor medida que me cabe em vida.
O relógio não tem piedade
Quando se vê já é muito tarde
Tarde para quê, pergunta meu coração
Poesia não tem quando, nem porquê,
Nem razão de existir, nem condição de existência.
E existe, mesmo assim.
Segundos passam nesta contradição
Passam no limiar do pensamento,
No escrever de poucas palavras.
Poucas.
Sem sentido, a princípio.
Sem princípios.
A realidade é esta.
O tempo não pára para passar
Sequer pára para nos fazer pensar.
Colorida de branco e grafite
Neste universo tão paralelo,
Realidade João Francisco A. Enomoto10:20 PM
segunda-feira, junho 02, 2003
Tributo a Gabriela
Só para que esteja constado do histórico deste blog: nossa querida amiga Gabriela Belmonte não mais entrará na net (ou assim ela diz, mas aposto que vai voltar rapidinho! =P) logo suponho que não mais poderá postar aqui. À ela meus mais sinceros desejos de que siga bem sua vida, tanto pessoal como poética. Beijos Gabi!
Aos outros membros: se quiserem chamar novas pessoas fiquem a vontade. Fiz convite a mais três pessoas, embora não saiba a resposta delas.